terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Boteco da Graça
Vinda principalmente do eixo Rio-São Paulo, a Gastronomia de Boteco veio para ficar. Quem consegue incorporar bem o espírito da coisa é o Boteco da Graça, situado na rua Conde Filho, 138, Graça.
O Boteco da Graça é o típico empreendimento que deu certo por conta da atenção que o dono dá ao seu negócio. Faça sol, faça chuva, lá está o cuidadoso Igor tomando conta dos garçons, do bar e da cozinha.
O ambiente é descontraído, possibilitando os clientes a usarem roupas menos formais. As mesas são distribuídas sob amendoeiras, perfeito para as noites de verão. A cerveja é gelada e os petiscos gostosos e simples. O preço é justo.
O serviço é atencioso e rápido, principalmente por causa da presença constante e fundamental do dono.
Recomento para quem gosta de ambientes simples e que não quer esquentar a cabeça com o serviço. Não deixem de experimentar os petiscos regionais do cardápio!
O Boteco da Graça é o típico empreendimento que deu certo por conta da atenção que o dono dá ao seu negócio. Faça sol, faça chuva, lá está o cuidadoso Igor tomando conta dos garçons, do bar e da cozinha.
O ambiente é descontraído, possibilitando os clientes a usarem roupas menos formais. As mesas são distribuídas sob amendoeiras, perfeito para as noites de verão. A cerveja é gelada e os petiscos gostosos e simples. O preço é justo.
O serviço é atencioso e rápido, principalmente por causa da presença constante e fundamental do dono.
Recomento para quem gosta de ambientes simples e que não quer esquentar a cabeça com o serviço. Não deixem de experimentar os petiscos regionais do cardápio!
sábado, 23 de janeiro de 2010
Espetinho do Victoria Center
Quem mora na Barra conhece o Espetinho, localizado no Posto ao lado do Victoria Center. Estrategicamente bem localizado, o estabelecimento é um fenômeno de público e está sempre cheio.
"Espetos e Crepes" é a placa que se vê em destaque e a comida servida condiz com o preço cobrado. O chopp é bem tirado e a comida servida em pratinhos plásticos. Os talheres de plástico atrapalham na hora de comer o crepe e você corre o risco de engolir os dentes do garfo, que é muito frágil.
O serviço deixa a desejar. Em dia de movimento é muito difícil conseguir a atenção dos atententes, os pedidos demoram, o chopp já chega tépido na mesa.
Na minha mesa não foi diferente. Para conseguir o primeiro chopp, pedimos 3 vezes, perdemos a paciência de verdade. Até que alguém levantou, quase pegou o garçon pela orelha e levou para o bar para que ele trouxesse o nosso pedido. Tomei este unico chopp e fomos embora.
Para finalizar, as mesas são distribuidas até perto das bombas de gasolina. Mesmo com aquele cheiro fortíssimo, vi gente fumando praticamente ao lado de uma das bombas. Meio arriscado, não acham?
"Espetos e Crepes" é a placa que se vê em destaque e a comida servida condiz com o preço cobrado. O chopp é bem tirado e a comida servida em pratinhos plásticos. Os talheres de plástico atrapalham na hora de comer o crepe e você corre o risco de engolir os dentes do garfo, que é muito frágil.
O serviço deixa a desejar. Em dia de movimento é muito difícil conseguir a atenção dos atententes, os pedidos demoram, o chopp já chega tépido na mesa.
Na minha mesa não foi diferente. Para conseguir o primeiro chopp, pedimos 3 vezes, perdemos a paciência de verdade. Até que alguém levantou, quase pegou o garçon pela orelha e levou para o bar para que ele trouxesse o nosso pedido. Tomei este unico chopp e fomos embora.
Para finalizar, as mesas são distribuidas até perto das bombas de gasolina. Mesmo com aquele cheiro fortíssimo, vi gente fumando praticamente ao lado de uma das bombas. Meio arriscado, não acham?
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Cruzeiros Marítimos
Quem estiver interessado em trabalhar em cruzeiros marítimos, acessem http://www.infinitybrazil.com.br/ e façam seus cadastros.
As entrevistas começam na primeira semana de fevereiro, portanto, corram.
Me inscrevi e já fui selecionado para entrevista. Espero cair pelo mundo em breve, que esta é minha cara.
Boa sorte para todos que forem selecionados.
Abraço
As entrevistas começam na primeira semana de fevereiro, portanto, corram.
Me inscrevi e já fui selecionado para entrevista. Espero cair pelo mundo em breve, que esta é minha cara.
Boa sorte para todos que forem selecionados.
Abraço
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Escola de Hospitalidade
Não sei quem viu os comentários que Nizan Guanaes fez a respeito de Salvador.
O que ele falou sobre Bel Marques, não concordo, mas assino embaixo no que diz respeito à falta de preparo da cidade que se diz turística.
A orla continua horrorosa, um favelão mesmo. Quem vai para a praia do porto, parece que está num aterro sanitário, tudo imundo, sujeira para tudo que é lado, uma porcaria.
Quem viu o Fantástico no último domingo ficou sabendo que os soteropolitanos são os mais mal educados do Brasil, conseguimos ter o título das ruas mais sujas. Que coisa feia!
Isto que vou dizer não saiu na mídia, mas todo mundo sabe que os serviços aqui são horrorosos, não é raro ser mal atendido, mal tratado nos hotéis/bares/restaurantes da cidade. Salvo raras exceções.
Por incrível que pareça a maioria dos turistas sai daqui amando a nossa cidade, mesmo reclamando dos serviço, pois nosso povo é diferenciado. Potencial nós temos.
Tá na hora de um hotel escola de nível internacional chegar por aqui, tipo um Escoffier, Institute Paul Bocuse, Le Cordon Bleu, quem sabe até um Allain Ducasse. Para levantar a poeira, ensinar os baianos a servirem bem os seus turistas e os locais também. E renovar as escolas de hotelaria já há muito tempo ultrapassadas daqui, criar um pouco de copetição.
Levanta a poeira que o futuro é AGORA!
O que ele falou sobre Bel Marques, não concordo, mas assino embaixo no que diz respeito à falta de preparo da cidade que se diz turística.
A orla continua horrorosa, um favelão mesmo. Quem vai para a praia do porto, parece que está num aterro sanitário, tudo imundo, sujeira para tudo que é lado, uma porcaria.
Quem viu o Fantástico no último domingo ficou sabendo que os soteropolitanos são os mais mal educados do Brasil, conseguimos ter o título das ruas mais sujas. Que coisa feia!
Isto que vou dizer não saiu na mídia, mas todo mundo sabe que os serviços aqui são horrorosos, não é raro ser mal atendido, mal tratado nos hotéis/bares/restaurantes da cidade. Salvo raras exceções.
Por incrível que pareça a maioria dos turistas sai daqui amando a nossa cidade, mesmo reclamando dos serviço, pois nosso povo é diferenciado. Potencial nós temos.
Tá na hora de um hotel escola de nível internacional chegar por aqui, tipo um Escoffier, Institute Paul Bocuse, Le Cordon Bleu, quem sabe até um Allain Ducasse. Para levantar a poeira, ensinar os baianos a servirem bem os seus turistas e os locais também. E renovar as escolas de hotelaria já há muito tempo ultrapassadas daqui, criar um pouco de copetição.
Levanta a poeira que o futuro é AGORA!
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Linda foto tirada pelo competentíssimo fotógrafo gastronômico Mário Jorge Marques.
Preparei este prato e mais outros 15 para as fotos do Carpaccio - o Gourmet Express.
Em destaque, costelinha suína assada ao glazè de molho barbecue acompanhado de batata recheada assada.
Delícia. Só indo no Shopping Salvador para aproveitar!
Quem quiser curtir as outras fotos, acessem o blog do Mário!
Sabores da infância
Nestes poucos anos trabalhando em cozinhas, descobri que é difícil agradar um cliente. Imagine a todos?
Quando uma pessoa entra pela porta de um restaurante, traz consigo expectativas, angústias, todo tipo de sentimentos. Tem gente que briga com a mulher em casa, recebe bronca do patrão, descobre que a conta bancária tá no vermelho e aí, no final do dia, vai para o restaurante. Não que isto irá resolver algum dos problemas, mas é existe algo mágico no que diz respeito ao ato de comer e beber. Deve ter algo a ver com o gostinho da comida da mãe ou da vó e aquela sensação boa que dá (na maioria das vezes) quando isto é lembrado. Todo mundo tem uma comida que a mãe e a vó fazia e que ninguém consegue fazer igual.
Ah, os sabores da minha infância... Que delícia é pensar nas comidinhas que me esbaldava e que tanto me adorava. Isto me acalma, só em pensar!
Então, entra o cliente insatisfeito com a vida entra no restaurante. O chef não sabe disto, nem o maitre, muito menos o garçon. Hipoteticamente o serviço é eficaz e o o cliente é bem atendido e bem servido. Se o chef conseguir agradar, provavelmente é porque seu tempero conseguiu mexer com a memória, fazer lembrar um pouco do passado e lembrar daquele tempero da mãe. Isto serve como um senhor calmante. Mesmo assim, isto é muito difícil.
O chef que consegue mexer com estes sentimentos mais antigos, na minha modesta opinião, é um grande chef. Um dos grandes elogios que eu posso receber é: "humm... está como o da minha vó/mãe.". É a medalha de ouro das cozinhas.
Quando uma pessoa entra pela porta de um restaurante, traz consigo expectativas, angústias, todo tipo de sentimentos. Tem gente que briga com a mulher em casa, recebe bronca do patrão, descobre que a conta bancária tá no vermelho e aí, no final do dia, vai para o restaurante. Não que isto irá resolver algum dos problemas, mas é existe algo mágico no que diz respeito ao ato de comer e beber. Deve ter algo a ver com o gostinho da comida da mãe ou da vó e aquela sensação boa que dá (na maioria das vezes) quando isto é lembrado. Todo mundo tem uma comida que a mãe e a vó fazia e que ninguém consegue fazer igual.
Ah, os sabores da minha infância... Que delícia é pensar nas comidinhas que me esbaldava e que tanto me adorava. Isto me acalma, só em pensar!
Então, entra o cliente insatisfeito com a vida entra no restaurante. O chef não sabe disto, nem o maitre, muito menos o garçon. Hipoteticamente o serviço é eficaz e o o cliente é bem atendido e bem servido. Se o chef conseguir agradar, provavelmente é porque seu tempero conseguiu mexer com a memória, fazer lembrar um pouco do passado e lembrar daquele tempero da mãe. Isto serve como um senhor calmante. Mesmo assim, isto é muito difícil.
O chef que consegue mexer com estes sentimentos mais antigos, na minha modesta opinião, é um grande chef. Um dos grandes elogios que eu posso receber é: "humm... está como o da minha vó/mãe.". É a medalha de ouro das cozinhas.
Assinar:
Postagens (Atom)