segunda-feira, 17 de maio de 2010

Inteligência emocional

Trabalhar com gente é muito difícil.

É preciso focar nos objetivos e passar por cima de muita coisa.

Na caminhada rumo aos nossos objetivos, existem muitos obstáculos e pessoas que querem estragar o sucesso, por motivos diversos. É preciso ter inteligência emocional para saber jogar o jogo da vida, como num jogo de xadrez, é preciso saber fazer o movimento certo na hora certa.

Falo isto por mim, pois tenho muitas dificuldades em saber lidar com certas situações, mas tenho plena consciência dos meus erros e quero melhorar. Nada como o passar da vida e a acumulação de experiência. Aprender com os erros.

Importante é ter mais acertos do que erros, claro. Mas um movimento em falso e Cheque Mate. Você perde.

domingo, 16 de maio de 2010

Domingo é dia de lasanha!

Para um brasileiro que mora fora do país, nada como uma comidinha com gostinho caseiro. E em algumas famílias, domingo é dia de lasanha, então resolvi fazer 2, bem recheadas.

Só para deixar a "galera" um pouco mais a vontade!

Por hoje, é só!

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Haiti

Trabalhar como Chef de Cozinha no Haiti me possibilitou observar novas facetas da gastronomia, entre outros aprendizados.

Quando mais jovem e iniciante na arte da culinária, só pensava na alta gastronomia. Sonhava acordado diante de tantos novos aromas, ingredientes, ervas, pratos exóticos, tendências futuristas e o glamour dos grandes restaurantes e chefs.

Pude estar em contato com gastronomia de alto porte na Austrália e no Brasil. Ao contrário do que pensava, o glamour fica somente nos salões dos restaurantes, nos tilintares dos talheres e taças de vinhos caros. Dentro da cozinha, há pouco glamour e muita correria, queimaduras, esporros memoráveis, cortes na mão, panelas voadoras e muitas outras peculiaridades. E, mesmo assim, foi amor à primeira queimadura.

Quase seis anos se passaram desde que ingressei na área de alimentação e veja só onde eu vim parar. No Haiti, país mais pobre das Américas, semanas após um terremoto que arrasou a sua capital. Mesmo assim, vim de cabeça erguida e meu coração nas panelas.

Não há nenhum glamour em cozinhar para trabalhadores de uma obra de cosntrução civil, absolutamente. São pessoas simples, acostumados a comer qualquer coisa. Mas taí a nova face da gastronomia que eu estou absorvendo: gastronomia da simplicidade. Fazer tudo simples e bem feito, fazendo a vida de uma horda de trabalhadores brasileiros um pouco mais agradável.

A possibilidade de ir em todos os níveis gastronômicos vai me enriquecer ainda mais. Passar por todas as etapas é importante. Comecei lavando pratos, fui ajudante de cozinha, fui cozinheiro, fui chef de cozinha de restaurantes de sucesso. Será um regresso ser Chef de Cozinha no Haiti, cozinhando pra peão de obra, ouvindo piadinha? Sem dúvidas, não.

O segredo é perseguir até alcançar e vou aos trancos e barrancos até chegar lá.